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Transgênero: por que ainda é um tabu?

Atualizado: 26 de ago. de 2019

Por Virgínia Tubio


Pessoas transgêneros, além de muitas questões, sociais e psicológicas, sofrem com sua imagem, com o corpo que não condiz com sua identidade, recorrendo à transgenitalização, processo esse de mudança de sexo, ao qual é muito difícil, doloroso e demorado.

Mas para começarmos, precisamos entender algumas questões:

O que é Identidade de Gênero?

Refere-se ao modo como a pessoas se reconhece, homem ou mulher, que pode ou não corresponder ao sexo biológico, ou seja, com base no genital. É a percepção subjetiva de pertencimento de identificação a um gênero, definido pela sociedade.

O que é Transgênero?

É o termo usado, quando a identidade de gênero não corresponde ao órgão sexual. É incongruência entre a identidade de gênero e o fenótipo físico, caracterizando-se pela vontade de ser aceito como alguém do sexo oposto ao de nascimento.

Pessoas transgêneras, enfrentam muitas angustias, medos, preconceitos, conflitos internos e externos diariamente, levando a atos de desespero, buscando clinicas clandestinas para a modificação corporal, não sabendo lidar com o sofrimento psicológico e levando a automutilação e até mesmo ao suicídio.

Por isso é importante que a pessoa e a sua própria família busquem ajuda médica e psicológica. Neste momento, a psicoterapia se faz importante para o acolhimento, atenção para que a pessoa possa se aceitar, interpretar seus conteúdos latentes, ajudando a entender e superar seus medos e preconceitos, além de poder se entender com seu gênero.

Hoje no Brasil, para se realizar o processo de Transexualizador, antes deve-se ter o diagnóstico de Disforia de Gênero, realizar acompanhamento médico e fazer no mínimo 2 anos de psicoterapia.

Na adolescência, fase em que se instala maior conflito e angustia, devido as mudanças corporais, atualmente é permitido o uso de bloquadores de hormônio, com o objetivo de evitar a entrada na puberdade e o desenvolvimento de características do sexo de nascimento. Somente a partir dos 18 anos, é permitido o processo de hormonioterapia, que consiste na administração de hormônio do gênero identificado para modificação corporal, que deve ser realizada com acompanhamento médico e psicológico.

Já a cirurgia de adequação sexual, é permitida a partir dos 21 anos, após 2 anos de psicoterapia, com acompanhamento médico regular.

Desde 2008, o SUS realiza essa cirurgia. Existem também grupos de acolhimento e auxilio ao transgênero.

Caso você se identifique, busque ajuda médica e psicológica. Você não está sozinho!

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