Por Virgínia Tubio
Desde quando nascemos, sabemos que um dia vamos morrer, para muitos esse tema é muito difícil e quase proibido de se falar. Não estamos preparados para a perda de alguém querido, sem levar em conta a perda de um animal de estimação.
Os bichinhos entram em nossa vida, e aos poucos conquistam um lugar especial em nossa rotina e nossos corações. Desenvolvemos uma relação afetiva com eles de Pais e Filhos, ou de irmãos, que em meio a perda se torna um vazio inexplicável, afetando a estrutura familiar.
A perda do animal, não pode ser comparada e nem ignorada, cada um sofre, lida de uma forma singular, tendo o seu próprio tempo para recuperação.
Neste momento, muitos sentimentos surgem, a culpa por não ter dado tanta atenção, por não ter levado para passear, ter brincado, ou até mesmo não ter levado ao veterinário antes, momento que deve ser respeitado e vivenciado, fazendo parte importante desta fase.
Ser dono de pet, é ter muitas responsabilidades, de um lado temos um ser indefeso, que precisa de carinho, atenção e cuidados, e em troca recebemos lambidas, festa quando chegamos, companhia e alegrias. O mais relevante é entender seu animal, entender seu envelhecimento, o aumento dos cuidados e até mesmo sua finitude. Tomar decisões frente a terminalidade é crucial para o dono, precisando muitas vezes de apoio.
Não tenha vergonha e não se cobre, viva o seu momento, se dê o tempo necessário para elaborar esta fase, busque ajuda para este momento, aos poucos a dor da perna se torna saudade e lembranças de momentos bons que poderão ser multiplicados.
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